Destaca-se a importância da formação pedagógica do professor, para que ele consiga modificar sua condição de simples reprodutor de práticas pedagógicas aprendidas na Universidade. Novas políticas a respeito das Universidades vêm ocorrendo no ensino superior, orientando-o para um ensino aberto e diversificado.
Na França, enumeram-se cinco funções para os docentes-investigadores: o ensino, incluindo as formações Inicial e Contínua, a investigação, a difusão de conhecimentos e a sua ligação com o meio social e cultural, a cooperação internacional, a administração e a gestão do estabelecimento escolar.
No nível de Formação Contínua, são os países anglo-saxônicos e do Norte da Europa que apresentam maior desenvolvimento; a Austrália surge como pioneira, seguida por várias universidades americanas e canadenses; na Rússía, ela se apresenta de maneira sistemática e obrigatória, visando conhecimentos científicos específicos e programas de aperfeiçoamento pedagógico. Merece destaque o programa “Melhoria do ensino superior para o progresso da sociedade” lançado pela UNESCO e tendo como meta principal, impulsionar a criação de redes interuniversitárias de aperfeiçoamento do corpo docente do ensino superior. Esta rede já está em funcionamento na América Latina, em vias de concretização na África, e, na Europa, vários encontros foram realizados.
O panorama do ensino superior é extremamente diversificado e uma única solução não basta. Inovar pode significar o uso de paliativos pedagógicos inúteis. Para uns, o método tradicional, que utiliza a clássica exposição oral, deve prevalecer. Para outros, a reflexão sobre novos métodos deve instalar-se na esfera política, pelo caráter social das instituições de ensino.
Entre tantas dúvidas, uma certeza: os métodos pedagógicos podem oferecer subsídios para a resolução de problemas do cotidiano e para oferecer instrumentos didáticos, tradicionais ou modernos, que viabilizem a eficácia da formação docente.