A Transgender Brasil visa estabelecer parâmetros para identificar; congregar;
promover a plena adequação física, psíquica e social; promover a auto-estima; e promover
o reconhecimento social da verdadeira identidade de gênero dos portadores de
neurodiscordância de gênero. Visa também pesquisar e divulgar as causas e conseqüências
desta discordância e sensibilizar as autoridades médicas, jurídicas, políticas e
eclesiásticas, enfim, a sociedade como um todo, para os problemas específicos, principalmente
relacionados aos direitos humanos e aos dos portadores de deficiências de
neurodiscordância de gênero.Basicamente, as prioridades são as seguintes:
Estabelecer parâmetros para a normalização da identificaçãode pessoas portadoras de neurodiscordância de gênero em todo o território nacional.
Lutar pelo pleno reconhecimento social, pleno reconhecimento nos sistemas de registro civil, pelo pleno reconhecimento de autoridades médicas, jurídicas, políticas, eclesiásticas e governamentais,enfim de toda a sociedade da verdadeira identidade de gênero dos portadores de neurodiscordância de gênero.
Lutar contra toda a discriminação e comportamentos lesivos aos direitos humanos e direitos dos portadores de deficiências e de neurodiscordância de gênero, assim como, às demais minorias marginalizadas.
Promover ações para permitir uma melhor inserção das pessoas gênero-discordantes nas suas famílias, no mercado de trabalho e em todos os meios sociais.
Desenvolver uma nova orientação para os pais, famílias e educadores de portadores de neurodiscordância de gênero, para que, conhecendo melhor o problema, aprendam a reconhecer, respeitar, não discriminar e atender as nec4essidades e aflições das crianças e adolescentes portadores de neurodiscordância de gênero.
Promover estudos, debates e atividades informativas e educacionais que envolvam os gênero-discordantes, visando sua conscientização em participar e colaborar com os envolvidos com prostituição e/ou atividades marginais perjudiciais a sua saúde e integridade.
Promover projetos visando o levantamento de índices de incidência de portadores de neurodiscordância de gênero em todo o território nacional e nos estados da Federação, promovendo uma análise do crescimento ou decréscimo desses índices no tempo, sugerindo ações cabíveis para a minimização dos referidos índices e procurando manter o Conselho Federal de Madicina informado sobre o número previsto de casos futuros para a melhor programação de cirurgias corretivas.
Desenvolver junto à classe médica, clinicas especializadas, planos e seguros de saúde e profissionais da área habilitados, grupos especiais que abranjam os tratamentos cirúrgicos específicos, ambulatoriais e clínicos voltados aos portadores de neurodiscordância de gênero, de forma a viabilizar e agilizar as correções cirúrgicas fundamentais para o maior número possível de pessoas gênero-discordantes.
Promover e incentivar a criação de cooperativas de prestação de serviçoes, como meio propício para a promoção da entrada no mercado de trabalho, de associados gênero-discordantes.
Desenvolver junto à classe jurídica, uma forma de promover e acelerar a entrada das pessoas portadoras de neurodiscordância de gênero como pessoas produtivas na sociedade brasileira, reivindicando junto à justiça o acerto de seus documentos e identidades civis.
Promover o intercâmbio permanente com instituições e grupos que atuem na promoção e defesa dos Direitos Humanos e na defesa dos Direitos dos Portadores de Deficiências.
Realizar trabalhos de prevenção e informação à população alvo, assim como à população em geral sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis DST/HIV/AIDS, entre outras.
Normas para Portadores de
Neurodiscordância de Gênero
Generologia como disciplina
em Sexologia
CONSELHO CONSULTIVO
O Conselho Consultivo da
Transgender Brasil está conformado pelos seguintes
profissionais: Dra. Elaine Pereira, médica ginecologista e sexóloga,
presidente do
Departamento de Sexologia da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas;
Dra. Dorina Epps Quaglia, médica endocrinologista e psicanalista, professora da
Faculdade de Medicina da USP, fundadora do núcleo de estudos de intersexo e
disfunções de gênero do Hospital das Clínicas de São Paulo; Dr. Jalma
Jurado,
cirurgião plástico, catedrático da Faculdade de Medicina de Jundiaí, e o
maior
especialista brasileiro nas cirurgias de correção transgenital; Meritíssima
Juíza
Matilde Josephine Sutter, juíza de Direito no Estado de São Paulo, da Justiça
Militar;
Padre Transfereti, católico, fundador e dirigente da Pastoral que cuida de
excluídos da sociedade por problemas relativos à sexualidade em Campinas; Dr.
Júlio
Cézar Meirelles Gomes, conselheiro do Conselho Federal de Medicina em Brasília;
Padre Haroldo Rahn, S.J., assessor eclesiástico da Pastoral de Prevenção e
Recuperação
de Dependentes Químicos do setor de juventude e educação da CNBB; Dra. Rosa
Emília
Lacerda, ginecologista, obstetra e sexoterapeuta, presidente da Sociedade
Campineira de
Estudos em Sexualidade Humana; Dr. Venâncio Pereira Dantas Filho,
neurocirurgião e neurobiólogo do hospital de clínicas da UNICAMP; Dra. Tereza
Vieira,
advogada, doutora em direito pela Universidade de Paris, autora do livro "Ética
e Direito";
musicista e historiadora Geisa Mahler, curos superior em música e história nos
EUA e cursos de extensão em Munich na Alemanha, flautista integrante da OSB do
Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Martha Camilla Freitas é
coordenadora do Transgender Brasil, sendo formada em engenharia
e filosofia, e atualmente procurando obter mestrado em sexologia. Escreveu em
1996 o
trabalho "Meu Sexo Real, A origem inata, somática e neurobiológica
da transexualidade", lançado pela em 1998 em português pela Editora Vozes
em São Paulo,
Brasil.
O termo "neurodiscordância
de gênero" é o resultado de uma discussão realizada entre a
Dra. Dorina Epps Quaglia, o Dr. Jalma Jurado, o Dr. Júlio Cézar Meirelles
Gomes e Martha
Camilla Freitas.
Caso deseje maiores informações, entre em contato conosco.
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