Ibitipoca

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Ibitipoca é pedra e água.  As cores são completamente diferentes de todos os outros lugares.  Os lagos dourados e a vegetação de um verde fosco, com flores estranhas, orquídeas e bromélias lindas.  Simplesmente deslumbrante.  De repente, um matinho mais denso esconde uma gruta.

À noite, um frio de rachar.  Céu estrelado.  De manhã tudo nublado, parece que vai chover.  O sol vem espantando as nuvens quase no meio do dia e à tarde faz calor.  Céu azul com nuvens branquinhas.  Todo mundo bronzeando.

Mesmo com sol, o difícil é tomar coragem para entrar nas cachoeiras.  Ai que água gelada!

Eu, Terezinha, Regina, Felipe, Mônica e Greyce saímos do Rio no sábado, 30/10/1999, lá pelas 10 h, em dois carros.  A Regina levou o Felipe e a Terezinha.  Encontramo-nos na Pavelka, na entrada de Petrópolis.  Comemos croquetes e chocolate quente, entre outras coisas pecaminosas.  Estudamos o mapa minuciosamente.  A próxima parada foi na entrada de Juiz de Fora, no Salvaterra, onde almoçamos fartamente a deliciosa comida mineira, com direito a leitoa, tutu e couve.  Chegamos a Ibitipoca no final da tarde.  Acampamos no Camping Canto de Vida.  Excelente!  Embaixo do toldo fizemos sopa enquanto demos cabo de um salaminho e uma garrafa de vinho.

Mônica, Greyce e eu dormimos na barraca maior, a Terezinha e a Regina numa de dois lugares e o Felipe conseguiu dormir sozinho na terceira barraca, apesar de estar viajando com 5 mulheres.

No domingo, fomos à Janela do Céu, uma cachoeira maravilhosa.  São 4 h de caminhada só para ir, com bastante subida.  Passamos pela Gruta das Bromélias e na volta visitamos a Gruta dos Três Arcos.  A Greyce voltou semi-morta e com os pés cheios de bolhas.  Os demais sobreviveram a contento.  Voltamos para o camping de carona na caçamba da pick-up do Glauco, um fotógrafo que conhecemos no Parque.

À noite fizemos sopa e macarrão ao som de todas as piadas e bobagens que conseguimos lembrar.

Na segunda-feira, visitamos a Gruta dos Coelhos, bem na entrada do Parque.  Fomos na direção do Pico do Pião, porém sem intenção de ir até lá, já que eram mais de 11 h quando saímos do camping e o Pião é bastante longe e a subida íngreme.  Visitamos o Lago dos Espelhos, onde seguimos por uma trilha, à esquerda do lago, que desemboca em um recanto absolutamente divino.  Infelizmente eu havia deixado a máquina fotográfica na mochila que a Greyce ficou tomando conta na beira do lago.  Essa você vai ter que ir ver pessoalmente.

Seguimos para a Gruta do Monjolinho, onde se pode mergulhar, passar por um túnel submerso e sair do outro lado.  Claro que nenhum de nós experimentou essa congelante aventura.

Retornamos por uma trilha tentando achar a entrada de um caminho que deveria nos levar até um lago.  Vimos o lago de bem longe, mas não encontramos a tal trilha.

Almoçamos um ótimo PF na cantina do Parque por módicos R$ 4,00.  Recomendo fortemente o brigadeiro como sobremesa.

Como ainda era cedo, decidimos ir à cidade.  Passamos pelo camping para deixar o peso extra do lanche e iniciamos a caminhada de 2 km até o vilarejo.  Apenas começamos a andar, apareceram nossos amigos da pick-up.  Carona até a cidade.  A Greyce, mais morta do que viva, ficou no camping.

Vimos o pôr do sol na mesma rua da Pousada Janela do Céu, onde me hospedei das outras vezes em que estive em Ibitipoca.  Encontramos um casal que havíamos conhecido na véspera, no parque.  O marido nos chamou para tomar uma cachaça num boteco especializado.  Comemos queijinho para acompanhar.  Ainda paramos em outro bar para tomar refrigerante.  A Mônica e a Terezinha tomaram sopa.

Voltamos cantando, lá pelas 10 h da noite, à luz de lanternas, à pé.  Rimos muito.

Na terça-feira, visitamos o Lago/Cachoeira dos Macacos, a Ponte de Pedra (por cima e por baixo) e seguimos rio acima, atrás de um providencial guia que encontramos por lá, até o Lago das Miragens.  A Greyce não foi.

Almoçamos novamente no PF da cantina do Parque Estadual de Ibitipoca.

Na saída do Parque não resisti e fotografei um cactus característico de lá e apelidado de "cactoralho".

Nossa idéia era deixar Ibitipoca por volta das 15 h.  Mas a vontade de ficar era tanta que só conseguimos partir às 19 h e ainda paramos na estrada para um jantar final, com direito a frango ao molho pardo e picanha na chapa.  Chegamos em casa 1 h 30 min da manhã, felizes.

Obrigada por sua visita. Viajantes virtuais:

Esta página foi imaginada e desenvolvida por
Cynthia Guimarães Tostes Malta.
Última revisão: Janeiro 12, 2001.

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