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C&S NETWORK
- NOTÍCIAS
O ICQ é uma ótima ferramenta de comunicação interna, mas também pode levar à
dispersão. Uma alternativa é o uso de programas de comunicação restritos à rede
interna
Para uns, o ICQ é uma maneira de ter animados bate-papos no horário de expediente. Mas,
para muitos outros, o programa da florzinha é um grande aliado na melhoria da
comunicação interna de uma empresa. Por isso, na hora de autorizar ou proibir a
utilização do ICQ, as companhias devem pesar muito bem os prós e contras.
As desvantagens foram mais fortes para a diretoria da KD Sistemas, proprietária do
diretório de pesquisa Cadê?. Ela preferiu não permitir o uso do ICQ para evitar a
dispersão da equipe durante o horário de trabalho. Em seu lugar, foi adotado um software
gratuito chamado de PonyChat para a comunicação interna. Com ele, os funcionários não
têm acesso a contatos externos.
" Algumas pessoas sabem lidar a liberdade de comunicação do ICQ, outras não "
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- Quando você permite que as pessoas usem o ICQ, está subentendido que elas podem
incluir na lista de contatos quem bem entendem, de dentro ou fora do ambiente de trabalho.
Algumas pessoas sabem lidar com isso, outras não - justifica o diretor de Tecnologia,
André Marins.
Mesmo assim, Marins reconhece que limitar o acesso somente a contatos internos também
não é a melhor opção.
- Em geral, um software de comunicação interna só funciona na rede corporativa. Se a
empresa tem filiais, não é possível manter contato com elas, nem muito menos com
fornecedores e clientes. Às vezes, vale mais a pena deixar uma ou duas pessoas baterem
papo via ICQ a perder tempo e dinheiro no desenvolvimento de um software intermediário.
Outra empresa que tentou resistir à tentação do ICQ tradicional foi o provedor de
acesso GBL-GlobalNet, que implantou a versão corporativa do software de comunicação.
Entretanto, quando foi comprada pela PSINet este ano, liberou o uso da versão com acesso
externo para acompanhar o padrão da nova matriz.
Leandro Pereira, administrador de sistemas e responsável pela área técnica da GBL até
o início deste ano, explica a adoção da versão restrita do ICQ:
- Com o crescimento do provedor, começamos a ter diversos setores separados fisicamente
que precisavam se comunicar a todo momento. Utilizávamos o ICQ apenas para contatos
internos, uma vez que o firewall bloqueava o acesso a contatos na Internet. O e-mail
também era muito utilizado, mas aquela versão do ICQ para a rede interna tornou o
processo mais prático e ágil.
Muitas empresas também não adotam o ICQ porque ele gera uma brecha na segurança da rede
e pode sobrecarregá-la com o tráfego de mensagens e arquivos. É difícil auditar a
comunicação instantânea entre os usuários, sem contar que isso envolveria a polêmica
decisão de monitorar as mensagens. Como já vimos na reportagem Privacidade
em jogo, esse é um procedimento questionável tanto moral quanto legalmente. |
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