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Pessach Sukot
 
 
Levítico 23
 
DISSE O SENHOR a Moisés:
 
“Diga ao povo de Israel: “Façam algumas festas do Senhor, todos os anos. Para essas festas, a assembléia do povo será convocada. E o povo prestará culto a Mim. “Isto, além do santo descanso.
 
São estas as 3 festas anuais, ordenadas pelo Senhor, cada uma no tempo certo:
 
Festas
Calendário Judaico
Orientação Bíblica
minha compreensão
Cláudio Lima
Pessach
Páscoa
15-21 Nissan
 
Equinócio do Outono
 
em 2008
 desde
19 abril às 17,51hs
até
27 de abril às 17,44hs
Levítico 23
 
5 “A Páscoa do Senhor: Deve ser feita na tarde do dia catorze do primeiro mês do calendário hebraico.

6-8 “A Festa dos Pães Sem Fermento: No dia seguinte ao dia da Páscoa. Durante sete dias vocês comerão pães sem fermento. No primeiro e no último dia da festa, o povo se reunirá para o culto, e ninguém fará os trabalhos que pertençam às obrigações normais dos outros dias. Em cada um dos sete dias da festa, vocês oferecerão sacrifícios queimados ao Senhor. 
 
 
Êxodo 12
 
43 O Senhor deu mais estas instruções a Moisés. Disse Ele: “Este é o regulamento da páscoa: Nenhum estrangeiro pode comer dela.
44 “Todo escravo comprado por dinheiro e que foi circuncidado, pode comer.
45 “O estrangeiro visitante e o empregado não podem.
46 “O cordeiro da páscoa tem de ser comido numa só casa. Nenhum pedaço poderá sair fora dessa casa. “Outra coisa: nenhum osso do cordeiro pode ser quebrado.
No final da tarde o (carneiro) inocente é morto.
Ao anoitecer são assados todos os seus pedaços, incluindo as vísceras.
Durante a noite é comido pelos familiares, assim como os amigos e empregados que sejam circuncidados...
Pela manhã são queimados os pedaços restantes. O dia todo é destinado a reunião.
Durante os sete dias utiliza-se produtos sem fermento.
Reunião no último dia.
A festa de Pessach ("Páscoa") representa uma das mais importantes celebrações anuais do calendário israelita desde os tempos bíblicos. Comemorada a partir do 15º dia do primeiro mês do calendário judaico, chamado o mês de Abibe ou Nisã, ela cai geralmente entre março e abril do calendário comum. 
A história original de Páscoa aparece relatada em Êxodo capítulo 12 e está diretamente relacionada com todos os milagres operados por Deus a fim de libertar o povo de Israel da escravidão no Egito. Em memória dessa extraordinária libertação, todos os israelitas deveriam celebrar anualmente este evento durante 7 dias: primeiro sacrificando um cordeiro pascal na tarde do dia 14 de Nisã e, em seguida, comendo esse cordeiro à noite (que correspondia ao início do 15º dia, o primeiro dia da Páscoa); segundo, comendo somente pães ázimos (pão sem fermento) durante todos os 7 dias da festa, e retirando de seus lares todo e qualquer tipo de fermento ou coisa fermentada; e por último, fazendo do primeiro e do sétimo dia da festa dias de descanso solene e tempo para se congregar com objetivos religiosos (ver Êxodo 12:14-20; Levítico 23:4-8; Números 28:16-25; Deuteronômio 16:1-8). 
A festa da Páscoa era uma das três festas obrigatórias de peregrinação, durante as quais todo israelita deveria comparecer diante de Deus e adorar no local onde estivesse o Seu santuário (as outras duas eram Shavuot ["Pentecostes'] e a festa de Sucot ["Tabernáculos"], ver Êxodo 23:14-17). 
Nos dias do segundo templo, todos os israelitas, inclusive as mulheres, que viviam dentro de um raio de 31 dias de jornada de Jerusalém (cerca de 1.500 km) vinham participar da festa. A população em Jerusalém aumentava drasticamente, passando de cerca de 50 mil habitantes para pelo menos 200 mil, Flávio Josefo (um historiador judeu da época de Jesus) chega a falar de uma multidão de 3 milhões de peregrinos na cidade (Guerra dos Judeus, ii.14.3; vi.9.3). 
Muitos desses peregrinos eram hospedados gratuitamente pelos habitantes da cidade em suas casas, pois Jerusalém era considerada a propriedade comum de todos os judeus do mundo. Em gratidão, os peregrinos normalmente deixavam as peles dos animais sacrificados como um presente para os seus hóspedes. Uma grande multidão procurava abrigo nas cidades e vilarejos vizinhos de Jerusalém, ou acampavam nos campos ao redor da cidade. 
Na manhã do dia 14 de Nisã, todos paravam de consumir pão levedado e se livravam de qualquer produto levedado que existisse em sua casa. No templo, todos os israelitas de linhagem sacerdotal estavam à postos desde cedo de manhã para ajudar nos serviços de preparação para Páscoa. Todo trabalho secular cessava ao meio-dia, e o sacrifício dos cordeiros para Páscoa começava à partir das 15:00 horas. 
Cada judeu imolava o seu próprio cordeiro no átrio do templo, os sacerdotes então recolhiam o sangue dos cordeiros em bacias de prata e ouro e depois levavam esse sangue para ser derramado aos pés do altar de bronze. Durante a duração de toda a cerimônia, os levitas entoavam o conjunto de Salmos conhecidos como Hallel (Salmos 113-118). Deixando o recinto do templo com o seu animal sacrificado, cada família o assava então em fornos portáteis de barro colocados no quintal de suas casas. 
Para a ceia festiva, todos se vestiam de branco. Na casa, almofadas eram colocadas no piso da sala para que todos pudessem se reclinar (quase "deitar") confortavelmente, e pequenas mesinhas eram usadas para o serviço. O Seder ("a ceia pascal") incluía o cordeiro assado, ervas amarga, pão ázimo, uma pasta de frutos secos e nozes, e vegetais crus que deviam ser mergulhados em líquido amargo. Durante a cerimônia, cada participante deveria tomar quatro taças de vinho, simbolizando a alegria da libertação. 
Ao longo da ceia, a história do Êxodo era relembrada, devendo os participantes meditar e discutir entre eles os seus ensinamentos espirituais. Várias vezes se lavava as mãos ritualmente, orações eram ditas e salmos do Hallel cantados. Após  a ceia, muitos israelitas iam para as ruas de Jerusalém para continuar a festa, outros iam para o templo, esperando a abertura dos seus portais à meia-noite para poderem passar a noite em adoração e oração. 
Compreender a festa de Páscoa é essencial para a boa compreensão de boa parte dos ensinamentos bíblicos. Os eventos da Páscoa e do Êxodo são essenciais para se entender a história de Israel, a noção bíblica de aliança, de salvação e religião na Bíblia Hebraica. Páscoa é essencial também para a compreensão da história e da mensagem da Brit Hadashá ("Novo Testamento"). 
O cordeiro pascal, por exemplo, é considerado como um símbolo de Jesus (ver Êxodo 12 e João 1:29, 36; 1 Coríntios 5:7; 1 Pedro 1:18-19) e a última ceia dele com seus discípulos foi um Seder de Pessach ("ceia de Páscoa'), durante a qual foi instituída a Santa Ceia, cerimônia que contém os elementos essenciais da crença na redenção de todo ser humano através da vida, morte e ressurreição de Jesus  Cristo.
 
Festas
Calendário Judaico
orientação bíblica
minha compreensão
Trombetas
1 de Tishrei
Levitico 23:24
 
“A Festa das Trombetas: Será realizada no primeiro dia do sétimo mês. Nesse dia o povo terá respeitoso descanso. Mas é dia de comemoração de fatos passados. O povo se reunirá para cultuar a Deus. A festa será a feita ao som de trombetas. Ninguém trabalhará nas obrigações costumeiras dos outros dias. Mas é preciso apresentar ofertas queimadas ao Senhor.”
É o preâmbulo da festa das cabanas, lembrando-se das coisas que aconteceram, fazendo ofertas a Deus, ao som de trombetas (instrumentos de sopro?).
Yom Kipur
Dia do Perdão
de
22/09/2007-18hs
até
23/09/2007-18hs
10 de Tishrei
Levitico 23:26-31
 
“O Dia da Expiação. É o dia dez do sétimo mês. Isto é, nove dias depois da Festa das Trombetas. O povo terá santa Assembléia diante do Senhor. Pensará com tristeza nos pecados cometidos e apresentará oferta queimada ao Senhor. “Nesse dia ninguém trabalhará. É dia especial para fazer expiação, para apagar os pecados do povo, diante do Senhor, o Deus de Israel. “Quem não passar esse dia em arrependimento e tristeza pelo pecado, será expulso do povo.
“E será morto aquele que fizer algum trabalho nesse dia.  Esta lei é permanente em todos os lares e através de todas as gerações de Israel. “Pois esse dia é dia de respeitoso descanso. Nele vocês terão de humilhar as suas almas. É o Dia da Expiação. O santo descanso começa na tarde do dia anterior e vai até a tarde do dia seguinte.”
Arrependimento e tristeza pelo pecado.
Limpeza,  deixando para trás aquilo que foi causa de arrependimento, preparando um novo ciclo, a novidade de vida que pulsa com a precessão dos equinócios, festejada a seguir com Cabanas.
Sukkot
 
Cabanas
 
Tendas
 
Tabernáculos
de
26/09/2007-18:hs
até
3/10/2007-18:hs 
15-22 de Tishrei, sétimo mês,
 
Equinócio da Primavera
Levítico 23:33-41
 
 O Senhor mandou Moisés falar ao povo sobre outra festa: “A Festa das Tendas. É no dia quinze do sétimo mês hebraico. Quer dizer que a festa é realizada cinco dias depois do Dia da Expiação – nos últimos dias de setembro ou começo de outubro. A Festa das Tendas deve durar sete dias.
“No primeiro dia, o povo se reunirá em assembléia sagrada. Ninguém trabalhará nesse dia. “Em cada um dos sete dias, serão apresentadas ofertas queimadas ao Senhor. No oitavo dia será realizada outra assembléia santa, com o oferecimento de sacrifícios queimados ao Senhor. É dia de reunião solene. Fica proibido todo trabalho.
“São estas, pois, as festas do Senhor. Festas que devem ser realizadas regularmente, todos os anos. São ocasiões de santo descanso, em que o povo é convocado para assembléia sagrada, para apresentar ao Senhor ofertas queimadas. As ofertas são de cereais, de animais sacrificados e de bebidas. Cada coisa no tempo certo. “Todas estas realizações serão feitas além das ofertas normais feitas nos outros dias, tanto as ofertas de livre vontade como as que são feitas para cumprir promessas ou em obediência à Lei.
“No dia quinze do sétimo mês, ao terminar a colheita, vocês começarão os sete dias de festa. E tanto no primeiro dia como no oitavo, terão santo descanso.
“No primeiro dia da festa, peguem galhos carregados de frutas, folhas de palmeiras, galhos de árvores de muita folhagem e ramos de chorão. Façam tendas com os galhos e passem sete dias cheios de alegria na presença do Senhor.
“Esta festa anual de sete dias é obrigatória para todas as gerações. Por lei será celebrada no sétimo mês.
Cada um traz alguma oferta: farinha de cereais, óleo, animais para sacrifício e bebidas. (Deuteronômio 16:17

Começa a festa no por do sol do dia anterior, comendo e bebendo as ofertas. 
 

No primeiro dia,  instalar acampamento com folhas vicejantes e frutos nos galhos. (Levítico 23:40
 
           Reunião pública, 
                       alimentar-se com ofertas de cereais, 
                                                   animais sacrificados 
                                                                             e bebidas. 

Este primeiro dia de reunião pública, não se trabalha.
 

Do segundo ao sétimo dia trabalha-se mantendo o espírito da festivo. O sábado que acontecer nestes dias é respeitado normalmente, mantendo o espírito da festa e não se trabalhando. 
 
 
No oitavo dia, 
 
           Reunião pública, 
                       alimentar-se com ofertas de cereais, 
                                                   animais sacrificados 
                                                                             e bebidas. 

Este último dia de reunião pública, não se trabalha.
 
Festas
Calendário Judaico
orientação bíblica
Cláudio Lima
Shavuot
Pentecostes
6 de Sivan
 
sete semanas depois da Páscoa.
 
27 de maio de 2007
 
 
Deuteronômio 16.9
A vida de um israelita nos tempos bíblicos era profundamente marcada por um ciclo de dias e festivais religiosos instituídos por Deus (ver Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; 23:10-19; Lv 23; 25:1-34; Nm 10:10; Nm 28-29).  Essas festas e dias religiosos tinham o objetivo de marcar eventos e ensinar verdades fundamentais no plano de Deus para a redenção da humanidade.  Dentre esses "tempos sagrados" encontra-se Shavuot, a "Festa das Semanas", também conhecida como o "Dia de Pentecostes". 
 Em Êxodo 23:16, Shavuot é designada como Hag haQatsir, a "Festa da Sega", pois ela marcava o início da colheita dos cereais em Israel.  Todo israelita deveria nesse dia comparecer perante Deus no santuário trazendo como oferta dois pães levedados, preparados com farinha de trigo recém-colhido.  Esses pães representavam os primeiros frutos da terra, os Bicurim, as primícias da colheita daquele ano (Êx 23:16; Lv 23:17), por isto era chamado também como Yom haBicurim, o "Dia das Primícias" (Nm 28:26).  Assim, no início do trabalho da colheita, o israelita deveria tomar tempo para louvar e reconhecer a Deus como Aquele que nos dá o alimento e faz brotar os frutos da terra.  Na Bíblia, essa festa é também designada como Hag haShavuot, a "Festa das Semanas" ("Shavuot", em hebraico, que quer dizer "Semanas"), pois se deveriam contar sete semanas desde o dia posterior a Pessach ("Páscoa"), ou seja 49 dias, e no 50º. dia ela seria então celebrada (Lv 23:15-16; Êx 34:22; Nm 28:26; Dt 16:10).  Como era celebrada precisamente no qüinquagésimo dia após Pessach ficou popularmente conhecida como o "Dia do Pentecostes", do grego "Pentekostés" ("qüinquagésimo"), devido à influência da Septuaginta (tradução da Bíblia Hebraica para a língua grega) que era a versão da Bíblia mais usada por judeus e cristãos nos primeiros séculos da Era Comum. 
 Além da oferta obrigatória de dois pães de farinha de trigo a serem oferecidos com a oferta de animais prescrita pela Lei (Lv 23:17-20), o israelita devia trazer consigo uma oferta voluntária dos primeiros frutos de tudo que já começava a amadurecer no seu campo (Dt 16:10).  Assim, eles procuravam não só pelas primícias dos cereais, mas também por frutos temporões da videira, da figueira, da romeira, da oliveira e da tamareira, as espécies agrícolas características de Israel (Dt 8:8).  Ao encontrar essas primícias, ele amarrava umas às outras e as colocava em um cesto, o qual era decorado com folhagem e flores e trazido ao templo em Jerusalém, apresentado ao sacerdote oficiante e colocado diante do altar no templo. O ofertante então dizia as palavras que se encontram em Deuteronômio 26:5-10, recontando brevemente a história de Israel desde Abraão até os seus dias, e reconhecendo que tudo que ele é e tem lhe foi dado graciosamente por Deus.  Depois disto, ele tomava dos frutos que estavam no cesto e os compartilhava de modo festivo e alegre com os membros de sua casa (filhos e servos), com os levitas (tribo israelita que se dedicava exclusivamente ao serviço de Deus e do templo e portanto não tinha terra), com os pobres, os órfãos, as viúvas e os estrangeiros que viviam em Israel (Dt 12:12; 16:10-12; 26:11).  As prescrições religiosas encontradas em Deuteronômio 26 indicam que a Shavuot não tinha um caráter simplesmente agrícola, mas que ela era também o tempo oportuno para a renovação da aliança entre o israelita e Deus, através da oferta voluntária, da recapitulação de sua história passada e do ato de compartilhar das bênçãos que ele tinha recebido de Deus com as outras pessoas. 
 O aspecto bíblico de Shavuot como o dia anual de renovação da aliança foi extensivamente desenvolvido pela tradição religiosa judaica do início da Era Comum.  Shavuot foi identificada como o dia em que Deus estabeleceu Sua aliança com Israel no monte Sinai.  A chave para esta interpretação é a ligação etimológica e fonética entre o nome hebraico da festa, "Shavuot" ("Semanas"), o número hebraico "Shevá" ("sete") e a palavra "Shevuá" ("juramento, voto").  Depois de sete ("Shevá") semanas do dia de Páscoa (repetindo assim o ciclo da semana da criação sete vezes), o povo de Israel estava ao pé do monte Sinai e ali trocou juramento ("Shevuá") de fidelidade e aliança com Deus tornando-se assim o Seu povo (em paralelo a uma cerimônia de casamento, sendo Deus o esposo e Israel a noiva).  Os elementos característicos deste evento foram: 
1) Tevilá ("imersão") em água.
2) Manifestação divina em forma de fogo, trovões, sons de trombeta, terremoto e fumaça como de fornalha sobre o monte Sinai (Êx 19:16-19); 
3) Convite à uma aliança com Deus na aceitação da palavras divinas expressas nas duas tábuas dos 10 Mandamentos e nas leis subseqüentes (Êx 20-23);
4) Aspersão do sangue da aliança sobre o altar ao pé do monte e sobre todo o povo (Êx 24:6-8) no momento em que Israel fez um juramento solene de aceitação e fidelidade a Deus (Êx 24:3-4); 
5) Manifestação do Espírito de Deus sobre Moisés e os 70 anciãos que subiram ao monte e viram ao Deus de Israel (Êx 24:9-11; Nm 11:16-17).  Shavuot celebra também o dia em que Deus estabeleceu o Seu povo como nação santa, um reino de sacerdotes (Êx 19:5-6), e é conhecido também como o dia em que Deus constituiu a Sua "Igreja" ("Congregação"), segundo a palavra grega "Eklesia" encontrada na Septuaginta em Deuteronômio 4:10; 9:10 e 18:16
 A elaborada interpretação judaica sobre Shavuot como o dia da "Aliança do Sinai" não aparece nos antigos escritos históricos judaicos de Flávio Josefo e de Filon de Alexandria, que viveram no primeiro século da Era Comum.  É somente nos escritos rabínicos de séculos posteriores que ela será encontrada.  No entanto, essas idéias correspondem intimamente à apresentação desta festa nos escritos da B'rit Hadashá ("Novo Testamento").  Para Yohanan haMatbil ("João Batista"), por exemplo, Jesus era o Messias prometido que viria e imergiria ("batizaria") não somente em água, mas em fogo e no Espírito (Mt 3:11), ou seja, Ele efetuaria uma renovação da experiência do Sinai.  Em Atos 2, quando os discípulos, no "Pentecostes", receberam o Espírito Santo, podemos encontrar os cinco pontos característicos da interpretação da festa de "Pentecostes" como o dia da aliança no Sinai: 
1) Judeus provenientes de todas as nações foram imergidos ("batizados") nesse dia (At 2:41);
2) Manifestação da presença divina através dos sinais do fogo, grande vento e sons (At 2:2-3, 19-20);
3) Convite a uma aliança com Deus através de Jesus, a Palavra viva e ressurrecta (At 2:11, 14-40);
4) Ênfase na morte e ressurreição do Messias, correspondendo ao sangue da Aliança (At 2:22-38);
5) Derramamento do Espírito de Deus (At 2;3-4, 17-18, 38).  Assim, precisamente cinqüenta dias após a morte de Jesus na Páscoa, o "Dia da Igreja" se repetiu com poder e grandes manifestações divinas sobre todos aqueles que aceitaram a renovação de sua aliança com o Deus de Israel.
 
Veja o calendário hebraico para esclarecer as datas.
Um dia desejei festejar... agora já posso imaginar como deve ser. 
Caledário de festas judaicas
 
 
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