Uma molécula, por exemplo de insulina, que sofreu
pequena alteração em sua seqüência de átomos
pode continuar funcionando, induzindo a formação de glicogênio
e abaixando a glicose circulante (insulina suína, bovina e humana
transgênica). No entanto nosso sistema imunológico consegue
identificar esta pequena alteração e constrói
anticorpos, considerando-o um corpo estranho, reagindo, desativando
o hormônio e formando imunocomplexos
que propiciarão o desencadeamento de reações alérgicas.
Este desequilíbrio imunológico debilita o indivíduo,
facilitando a instalação de doenças infecciosas, neoplásicas
e degenerativas. A irritabilidade e diminuição da memória
decorrentes da alergia cerebral geram confusões
nas relações sociais e pessoais, induzindo depressões
e violências. Lamentavelmente esta morbidade não é
atribuída aos transgênicos
e híbridos, dificultando assim o discernimento de sua agressão.
Grupos humanistas e naturalistas têm se manifestado
especialmente quanto ao risco ambiental em alterar a estrutura genética
das espécies existentes. Nesta discussão ambiental, em geral
nos esquecemos do desequilíbrio imunológico
pessoal que pode levar a um choque anafilático ou a degenerações
tissulares irreversíveis que se apresentam nas mais
diversas formas de doenças. |
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