http://luizmeira.cjb.net//sucot.htm Sucot Cabanas - Tendas - Tabernáculos
 
15-21 de Tishrei - Equinócio da Primavera - 11-18 de Outubro 2003
 
 Na sexta, na área da festa, instalar acampamento com folhas vicejantes e frutíferas.
Começa a festa no Sábado (por do sol da sexta),
comendo e bebendo as ofertas em grupo (farinha de Trigo com azeite, carnes e bebidas).
 
Permanece no acampamento até o próximo Sábado, quando volta para as regiões de origem.
Levítico 23:33-41
 
 O Senhor mandou Moisés falar ao povo sobre outra festa: “A Festa das Tendas. É no dia quinze do sétimo mês hebraico. Quer dizer que a festa é realizada cinco dias depois do Dia da Expiação – nos últimos dias de setembro ou começo de outubro. A Festa das Tendas deve durar sete dias.
“No primeiro dia, o povo se reunirá em assembléia sagrada. Ninguém trabalhará nesse dia. “Em cada um dos sete dias, serão apresentadas ofertas queimadas ao Senhor. No oitavo dia será realizada outra assembléia santa, com o oferecimento de sacrifícios queimados ao Senhor. É dia de reunião solene. Fica proibido todo trabalho.
“São estas, pois, as festas do Senhor. Festas qo ser realizadas regularmente, todos os anos. São ocasiões de santo descanso, em que o povo é convocado para assembléia sagrada, para apresentar ao Senhor ofertas queimadas. As ofertas são de cereais, de animais sacrificados e de bebidas. Cada coisa no tempo certo. “Todas estas realizações serão feitas além das ofertas normais feitas nos outros dias, tanto as ofertas de livre vontade como as que são feitas para cumprir promessas ou em obediência à Lei.
“No dia quinze do sétimo mês, ao terminar a colheita, vocês começarão os sete dias de festa. E tanto no primeiro dia como no oitavo, terão santo descanso.
“No primeiro dia da festa, peguem galhos carregados de frutas, folhas de palmeiras, galhos de árvores de muita folhagem e ramos de chorão. Façam tendas com os galhos e passem sete dias cheios de alegria na presença do Senhor.
“Esta festa anual de sete dias é obrigatória para todas as gerações. Por lei será celebrada no sétimo mês.
Números 29:12-38
Deuteronômio 16:13-17 e 31:10-13
O ano agrícola judaico se encerrava com a grande Festa dos Tabernáculos (em hebraico: Hag Sucot). Logo após o verão, entre os meses de setembro a outubro, os israelitas se dirigiam para Jerusalém para as grandes festas de outono (Rosh haShaná ["A Festa das Trombetas"], Yom Kipúr ["o Dia das Expiações"] e Sucot ["a Festa dos Tabernáculos"]), as quais se seguiam uma após a outra durante o 7º mês do calendário judaico.
A Festa dos Tabernáculos se tornou um dos momentos mais felizes do ano litúrgico judaico. A antiga literatura judaica (Flávio Josefo, no seu livro Antiguidades Judaicas, e o Talmude) descreve como era a celebração dessa festa nos dias do segundo templo em Jerusalém. Multidões de peregrinos vinham de todas as partes de Israel e do mundo, e chegavam a Jerusalém em caravanas coloridas e festivas. Uma vez em Jerusalém, eles preparavam e habitavam em tendas de ramos ao longo das ruas, no pátio do templo, sobre os telhados das casas, nos montes e vales ao redor da cidade. A cidade de Jerusalém estava toda decorada com ramos de oliveira, palmas, salgueiros, frutas frescas e flores. Os peregrinos levam sempre consigo ramos de palma e murta que agitavam com alegria enquanto participavam dos serviços religiosos no templo, das orações e do cântico do Halel, a coleção de salmos de louvor (Salmos 113-118).
A cerimônia mais marcante da festa era intitulada "O Regozijo no Local da Retirada da Água" (em hebraico: Simchat Beit haShoavá). Durante o ano, a cada dia, após o sacrifício ter sido queimado, uma oferta de vinho era derramada sobre o altar (chamada geralmente de libação). Durante os dias da Festa de Tabernáculos, além da libação de vinho, era derramada também uma de água. A cada manhã da festa, os sacerdotes faziam soar as trombetas, de modo longo e penetrante, aos primeiros raios do sol. O povo se despertava então para mais um dia com exclamações de alegria e júbilo. Os sacerdotes desciam então ao tanque de Shiloach ("Siloé"), levando consigo um frasco de ouro para enchê-lo de água, e retornavam ao templo de forma cadenciada e pausada, ao som das trombetas. Após o sacrifício e de ter entoado o Halel, os sacerdotes, segurando os ramos e frutos da terra prescritos em Levítico 23, rodeavam o altar de bronze, o qual estava adornado com ramos frescos de salgueiro, e recitavam as palavras do Salmo 118:25: "Oh! Salva-nos, Senhor, nós Te pedimos!" O sacerdote responsável pelo serviço do dia subia então a rampa do altar de bronze e derramava a água do frasco de ouro sobre uma bacia de prata, e vinho sobre uma segunda bacia. Na seqüência, de forma simultânea, o conteúdo de ambas bacias era derramado sobre o altar e todos os presentes irrompiam em júbilo exclamando: "Eis que o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico.... Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação" (Isaías 12:2-3). Na tradição judaica, esta cerimônia comemorava a "Rocha" da qual brotou "água viva" e que acompanhou os israelitas durante a sua peregrinação no deserto (ver Êxodo 17:1-7; Números 20:2-13; 21:16-18) e que era símbolo de Deus e do Messias.
A segunda cerimônia mais marcante da festa ocorria de noite. Quatro grandes candelabros de sete braços, contendo no topo de cada braço vários litros de óleo e pavios feitos de vestes sacerdotais desgastadas, iluminavam toda a área do templo e a cidade de Jerusalém. Um orquestra tocando flautas, harpas, címbalos e tambores, acompanhava uma procissão de tochas, na qual havia danças e grande regozijo entre os peregrinos. Enquanto isto, o coral de Levitas, posicionado nas escadarias internas do templo, entoava os "Salmos de Ascensão" (Salmos 120-134). Estas cerimônias noturnas eram momentos de grande alegria e marcavam profundamente o espírito da festa.

A descrição das Festas dos Tabernáculos na Bíblia Hebraica e nos escritos judaicos nos ajuda a compreender várias passagens da B'rit Hadashá ("Novo Testamento") que estão diretamente relacionadas com esta festa, ou que evocam os temas da mesma. Os capítulos 7-10 da Evangelho de João são um exemplo disto. João 7:37-38 nos diz que no último dia de uma Festa dos Tabernáculos, Jesus se levantou perante todos em Jerusalém e exclamou que Ele era a verdadeira fonte da "água viva", numa direta referência à cerimônia matutina do "Regozijo no Local da Retirada da Água". No mesmo dia, Ele também declarou ser a "luz do mundo" (João 8:12), numa referência à cerimônia noturna. Em João 9, Ele cura um cego de nascença como demonstração de ser Ele a luz do mundo (João 9:5). Jesus lhe aplica lama aos olhos e depois ordena-lhe que os lave no tanque de Shiloach ("Siloé"), local de onde era retirada a "água viva" a cada manhã da festa. Assim João 9 une os dois temas (luz e água) apresentados nos capítulos anteriores. Em João 10, Jesus se apresenta como o "Bom Pastor" e como a "Porta" (vss. 7, 9) através da qual se entra para a salvação, numa alusão direta ao Salmo 118:20 ("esta é a porta do Senhor, por ela entrarão os justos"), o principal salmo que era entoado ao longo da festa.
http://www.messianic.com/articles/heb-cal.htm
http://www.ensinandodesiao.org.br/festa2.htm
 
 
Levítico 23
DISSE O SENHOR a Moisés:
 
“Diga ao povo de Israel: “Façam algumas festas do Senhor, todos os anos
Para essas festas, a assembléia do povo será convocada. E o povo prestará culto a Mim.
“Isto, além do santo descanso.
 
 
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