Pré-requisitos
1. O profissional está mesmo
convencido de que a insulina é a terapêutica adequada.
2. O profissional não acha que dar insulina é
uma coisa horrível (porque de facto não é).
3. O profissional conhece e sabe usar o material injector (seringa
do protocolo e "caneta" de pelo menos um laboratório).
4. O profissional conhece as formulações de insulina
(no mínimo uma NPH e uma rápida) de pelo menos um
laboratório.
5. O profissional conhece e sabe usar o material de autovigilância.
6. O profissional sabe como se trata uma hipoglicemia.
7. E o mais difícil: o profissional dispõe de algum
tempo (o melhor é programar 2 ou 3 sessões).
Objecções habituais
1. Dar insulina significa que
estou muito doente / vou ficar muito doente.
2. Vou ter que dar insulina toda a vida / a insulina provoca dependência.
3. Não consigo injectar-me: tenho pavor de agulhas.
Parte destes argumentos é racional,
mas aqui impera o domínio das emoções.
A abordagem do problema tem de ter isso em conta. Mas vamos aos
argumentos racionais:
1. Fica-se muito doente precisamente quando se começa a dar insulina tarde demais. O objectivo de começar já é não ficar muito doente.
2. Diabetes tipo 1 e tipo 2 diferenças
(supõe-se que o utente já tem informação
sobre este assunto, mas vai ser preciso recapitular).
Exemplo de insulinoterapia temporária: gravidez na diabética
tipo 2
A insulina é igual à produzida pelo pâncreas,
como é que pode ser comparada a uma droga?
Não mentir: pode ser que seja mesmo preciso fazer insulina
para o resto da vida. Isso varia de doente para doente, claro.
3. (Este é mais emocional do que racional). Geralmente, quando o diabético dá a primeira injecção à nossa frente, o pavor esfuma-se de vez. A nossa própria segurança é importante. Eu já experimentei e sei que não dói.
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