BREVE HISTÓRICO

A CALATONIA é uma técnica de relaxação ou relaxamento profundo que pelo toque terapêutico, leva o cliente à descontração muscular e a alterações comutadoras em diversas áreas da existência humana.

Os homens e o toque (como forma de cura) são milenares. A CALATONIA através do toque certamente tem suas raízes na China. No mundo atual, perdemos o contato com o que é sutil, esquecemo-nos do poder do sopro e do som, que, como o toque, são as primeiras formas de cura. O homem primitivo não teria sobrevivido sem eles.

Beneficiando os clientes há 50 anos no Brasil esta técnica tem sido usada como tratamento auxiliar nos adoecimentos psicossomáticos em geral resultantes de tensões. Foi idealizada durante a 2ª guerra mundial a partir de observações clínico-cirúrgicas em pré e pós-operados. Na Alemanha, no após guerra, a técnica foi aplicada em clínicas de cirurgia, psicologia e neuropsiquiatria. Foram observados, além de descontração muscular, recondicionamentos, comutações vasomotoras e neurovegetativas, bem como mobilização multidimensional e melhora nas diversas áreas já citadas.

A CALATONIA foi trazida ao Brasil pelo médico húngaro Dr. Pethö Sandor, falecido em 1992. Durante sua estada de 44 anos no Brasil ele trabalhou como psicólogo, lecionou na PUC, no Sedes Sapientiae e em inúmeros grupos de estudo em sua Clínica CID – Centro de Integração e Desenvolvimento.

Em seus cursos e grupos de estudo pode-se, a partir das modernas pesquisas da medicina, acompanhar as observações da casuística e da estruturação da técnica, que se confirmou como eficiente tratamento. Embora o toque seja milenar e a técnica já tenha sido usada na Alemanha, coube ao nosso mestre organizar os toques de base da seqüência estruturada da CALATONIA, bem como, ampliar os toques calatônicos às mais diversas partes do corpo, relacionando-as com os simbolismos psíquicos, a partir de seus conhecimentos, dos de C. G. Jung e de outros. Podemos dizer que hoje, a relaxação ou recondicionamento calatônico tornou-se praticamente indispensável como processo restaurador psicofísico e psicoterápico.