Sabemos
que a hipertensão dizima milhares de indivíduos por ano.
São
grandes os progressos científicos no que diz respeito a medicamentos
e operações cardíacas; entretanto, é necessário considerar que
fatores psicológicos influem no diagnóstico. Na verdade, não há
desconhecimento por parte dos médicos quanto aos conceitos psicológicos
nas doenças que têm etiologia psicógena. Acontece que há falta de
informação a respeito de novas técnicas de trabalho, quase todas
idealizadas pelos próprios médicos e que poderiam colaborar muito
para o processo de recuperação dos pacientes.
Toda
doença deixa o indivíduo fragilizado; entretanto, quando ele tem que
continuar trabalhando, a lutar pela sobrevivência, a carga fica muito
grande e pesada. O hipertenso, por exemplo, sente-se desamparado,
condenado. Operado ou não, torna-se portador de um estigma que
provoca uma grande tensão que lhe tira a alegria de viver e contribui
para o agravamento da moléstia ou dificulta o restabelecimento.
Quando
a doença já está estabelecida precisamos
ter
atenção; se o
coração já está em fase de operação, resta operá-lo.
Mas, antes e depois da cirurgia é desejável que ele faça a
CALATONIA.
O
acréscimo de ansiedade, que acontece no indivíduo, ao enfrentar uma
cirurgia, levou-nos a um trabalho profilático através da relaxação
calatônica, por ser esta capaz de lidar com as complexas emoções,
emergentes nos períodos pré e pós-operatórios.
Há
necessidade, que o cliente assuma a urgência da mudança do estilo de
vida, para que não tenha que operar novamente, ou então venha a
substituir por outro problema psicossomático.
A
terapia sutil que ora propomos aumenta e reforça as defesas do corpo
humano através de sessões de regulação do tônus ou CALATONIA.
A
CALATONIA pode ser aplicada uma, duas ou três vezes por semana.
Casos extremos ou terminais podem exigir, temporariamente, aplicação
diária.
Devemos
assinalar que no caso de moléstias irreversíveis, a CALATONIA
pode ajudar no sentido de estancar o processo, como também levar
o cliente crônico ou terminal a viver melhor e com aceitação e
apaziguamento.
¯
|