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Agricultura orgânica

Este artigo, que trata de alimentos contaminados pelo uso de uma agricultura inadequada, está ilustrado com fotos do Sítio Semente, núcleo rural da Coonatura, para ilustrar como é possível praticar um plantio mais ecológico e saudável.

Da terra à mesa, os alimentos que comemos passam por uma verdadeira "Via Crucis", onde quem sofre são, principalmente, a natureza, os agricultores e os consumidores.

Plantação orgânica

A natureza, pela péssima forma como o solo é manejado e pelo sem-número de venenos químicos que são utilizados nas diversas fases do processo de produção; os agricultores, pela constante falta de política agrícola num tratamento que nunca favorece o pequeno produtor, e pelo monte de agrotóxicos que são induzidos a usar, sem qualquer assistência ou esclarecimento; e os consumidores, que sofrem com os altos preços advindos do alto custo de produção em função do delírio químico a que a agricultura é submetida, e com os resíduos tóxicos que este delírio proporciona.

Vamos trilhar aqui, passo a passo, o trajeto pelo qual os alimentos passam desde o preparo do solo para o plantio, até o prato que colocamos em nossa frente na mesa, na hora da refeição.

O problema já começa na própria concepção de agricultura, que geralmente oscila entre o modelo predatório que era utilizado pelos indígenas antes de Cabral (e ainda o é, pela maioria dos pequenos produtores), onde o agricultor chega, desmata, queima, planta por alguns poucos anos, e depois que já não dá mais grande coisa, deixa a mata se recompor ou faz pasto; e o modelo da agro-indústria onde imperam as grandes monoculturas, geralmente para exportação.

Ambos os modelos são ecologicamente nefastos. O primeiro, não causava dano maior ao ambiente, pois eram poucos os índios em relação ao tamanho do território. Mas de lá para cá, milhões tem sido os agricultores que tem utilizado a fórmula "desmata-queima-planta-abandona", promovendo intensamente a devastação e a erosão, pois os desmatamentos e as queimadas degradam o solo deixando-o exposto a ação do sol, dos ventos e da chuva.

Continua...


 

 
Leia também: Sementes agroecológicas

A Coonatura está tendo a honra de ser a representante para o Estado do Rio de Janeiro, das sementes agroecológicas BIONATUR, um projeto absolutamente pioneiro do engenheiro agrônomo João Rockett em parceria com o MST (Movimento dos Sem-Terra) da região de Hulha Negra no Rio Grande do Sul.

Trata-se de sementes colhidas de plantações orgânicas , sem adubos químicos, agrotóxicos e manipulações genéticas. No momento a Coonatura dispõe de:

  • Semente de quiabo Santa Cruz, lata de 500g: R$ 6,00
  • Cenoura Brasília, lata de 250g: R$ 5,00
  • Breve cebola Bahia.

Sementes sempre foram o "calcanhar de Aquiles" da Agroecologia. Prestigie o MST e a Coonatura adquirindo sementes que não vão mais deixar o produtor escravo dos desvairios genéticos das multinacionais.

Faça seu pedido.
 
 
 

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