Algodão-br também é transgênico

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fevereiro de 2008
    É liberado o cultivo e a distribuição no Brasil...
 
 
ACEITE DE SEMILLA DE ALGODON: Genéticamente manipulado y alterado en su ADN con la bacteria Arabidopsis y viruses para ser capaz de resistir aplicaciones grandes del pesticida químico bromoxynil. Bromoxynil causa defectos de nacimiento en seres humanos.
Bom lembrar que o algodão também é utilizado para fazer tecidos, antagonizando o padrão bíblico de não usar roupas com tecidos misturados (Levitico 19.19)
 
Inalar fiapos de algodão transgênico proveniente de uma camiseta ou uma calça pode sugerir ao corpo que ele está entrando emcontato com a bactéria e o vírus participantes deste fiapo. A resposta imunológica pode se desorganizar em alergias ou autoimunidade.

 
 
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Jornal Nacional, Globo
10 de Agosto 2004
 
É confiscado e queimado o algodão transgênico encontrado em 3 fazendas do Mato Grosso...
 
Deuteronômio 22:09
4000 anos atrás
 
Não semeie na plantação de uvas outras espécies de semente. Se fizer isso, tanto as uvas como as colheitas serão confiscadas pelo sacerdote.
 
 

Uma semente de algodão resistente ao polêmico herbicida glifosfato soma-se à “febre transgênica” na Argentina.

Por Marcela Valente
correspondente da IPS
Buenos Aires - A Argentina, o país com maior expansão de transgênicos no continente, acrescentou um novo produto de laboratório ao seu universo agrícola: trata-se de um algodão modificado que promete ser resistente a um poderoso herbicida e gerar ótimos ganhos para os cultivadores. A Secretaria de Agricultura aprovou a comercialização de uma semente geneticamente modificada de algodão - o algodão RR, ou resistente ao herbicida glifosfato - desenvolvida pela multinacional norte-americana Monsanto. 
O algodão RR é obtido incorporando-se à semente original uma bactéria que modifica sua estrutura genética. Essa aplicação deixa a planta resistente a um herbicida total -que mata todo o verde que há na natureza - criado pela própria Monsanto e cujo princípio ativo é o glifosfato. Além de ficar a salvo dos efeitos do herbicida, este algodão transgênico é de manejo mais simples do que o convencional e reduz os custos das colheitas. Estima-se que o uso do algodão RR representará uma economia para os plantadores de 15% a 20%, o mesmo obtido com a utilização da soja RR, também transgênica, elaborada pela Monsanto com base no gene resistente ao glifosfato, e aprovada para comercialização em 1995. 

Os organismos geneticamente modificados (OGM) têm campo fértil para sua expansão na Argentina, onde 50% das exportações já são compostas de produtos transgênicos. A Argentina é um dos primeiros produtores e exportadores do mundo da soja RR, que ocupa 80% da superfície cultivada de soja no país. Trata-se da mais alta porcentagem do mundo. Os Estados Unidos, por exemplo, destinam apenas 45% da área total semeada de soja a variantes transgênicas. A aprovação do algodão RR pela Secretaria de Agricultura pode significar um respiro para o setor agrícola, que considera “terminal” a crise que atravessa devido à queda dos preços, em razão de radicais variações do clima e pela falta de apoio oficial. 

Na Austrália, a adoção do algodão resistente ao glifosfato “foi maciça, porque reduz muito os custos de produção”, disse ao Terramérica Esteban Hopp, do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina e membro da Comissão Nacional de Biotecnologia. A agrônoma Perla Godoy, que integra a comissão de assessoria que avalia o impacto ambiental do uso maciço de sementes modificadas, assegurou que a nova variedade passou por todas as etapas de controle, que demoram muitos anos. No entanto, Godoy e Hopp admitem que, a longo prazo, podem ser necessárias novas variedades para enfrentar uma resistência maior das ervas daninhas ao herbicida. 

“Quando se desenvolve um inseticida, já se sabe que com o tempo os insetos irão desenvolver resistência à fórmula e será necessário pensar em uma nova”, disse Godoy. O mesmo pode ocorrer no caso das ervas que tiram a força da soja ou do algodão. O uso maciço do mesmo herbicida em diversos cultivos dará lugar a curto prazo a ervas resistentes, impossíveis de serem controladas, afirmou ao Terramérica Emiliano Ezcurra, especialista do Greenpeace em matéria de OGM. A Universidade Nacional de Rosario, na região noroeste de Buenos Aires, advertiu que o uso maciço do glifosfato provoca o surgimento de ervas muito resistentes a esse produto. Seus estudos permitiram detectar mudanças nas comunidades de ervas. 

O glifosfato alcançou notoriedade no ano passado, depois da polêmica causada na Colômbia, onde foi usado desde o início dos anos 90 em fumigações de plantações de coca, dentro da guerra contra as drogas. Segundo setores ambientalistas, o herbicida matou indiscriminadamente flora e fauna no país. 

A Monsanto, no entanto, continua investindo na produção do herbicida. A multinacional, que nasceu em 1901 como uma empresa farmacêutica e de alimentos e que desde 2000 é subsidiária agrícola da corporação Pharmacia & Upjohn, obtém lucros extraordinários com o glifosfato: na Argentina, as vendas passaram de US$ 60 milhões para US$ 120 milhões nos últimos quatro anos. A Argentina ficou em posição “muito vulnerável” no mercado internacional de produtos agrícolas, devido à ênfase dada às sementes transgênicas, disse Ezcurra. “O que faremos se aparecerem dados mais contundentes sobre os riscos desses usos para a saúde e o meio ambiente?”, perguntou. “Este país está com mãos e pés atados”. 

Os cientistas estão divididos quanto aos riscos da biotecnologia aplicada à agricultura. Alguns acreditam que são suficientes os controles empregados para a aprovação de cada variedade, mas para outros não se pode garantir que tais produtos não tenham impacto no meio ambiente e na saúde humana a longo prazo. O Greenpeace também disse que na Comissão Nacional de Biotecnologia, onde há representantes de empresas que vendem as sementes modificadas e os herbicidas, não estão presentes delegados das organizações ambientalistas. Na realidade, uma organização, a Sociedade Ecológica Argentina, participa desse comissão oficial, que tem por finalidade assessorar a Secretaria de Agricultura para a aprovação do uso de sementes transgênicas. Mas o Greenpeace não reconhece sua representatividade. 

Enlaces Externos

O que são transgênicos? 

Transgênicos, a face oculta 
  
Secretaria de Agricultura da Argentina 

Comunicado da Monsanto (em espanhol) 

Comunicado da Monsanto (em inglês) 

Greenpeace argentina: campanha transgênicos 

 
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