DiagnósticoSegunda etapa:Neste momento, todos os dados estão na mesa e é hora de integrá-los para fazer a hipótese diagnóstica: · A idade e o sexo do paciente correspondem aos da população mais atingida pelas LER/DORT? · As queixas clínicas, formas de início e evolução são compatíveis com o quadro de LER/DORT? · O quadro é localizado ou generalizado? · E os achados de exame físico? · Há alguma entidade ortopédica definida? · Há comprometimento pluritissular e de vários segmentos? · As características da organização do trabalho sob a qual o paciente trabalha podem desencadear o aparecimento ou agravar as LER/DORT e especificamente o quadro apresentado pelo paciente? · As informações obtidas em investigação do ambiente/posto de trabalho corroboram as informações do paciente? · As queixas do paciente são posteriores ao início do trabalho em condições ergonomicamente inadequadas? · Há alguma evidência de outras patologias interferindo no quadro principal? · Há alguma patologia não ocupacional que poderia explicar o quadro todo? · Os exames complementares são de boa qualidade? São confiáveis? Ratificam a hipótese diagnóstica preliminar? · Há outros casos na empresa em que o paciente trabalha? · Há casos semelhantes descritos em literatura? · Há evidências de incapacidade no momento para a função que exerce? E a capacidade de enfrentar o problema? a vida? · Há sentimento de impotência, revolta, falta de motivação? · Há nexo entre o quadro clínico e o trabalho, mesmo sem incapacidade? · Há condições de tratamento sem afastamento do trabalho? É imperioso afastar o paciente do trabalho? · Há processo depressivo associado?
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