Reportagem 5: "Incendio no mercado de Madureira: nenhuma vítima"
Seria cômico se não fosse trágico. Após o incêndio que devastou o mercado do bairro de Madureira no Rio de Janeiro, conhecido como "Mercadão de Madureira", o repórter teve a cara de pau de dizer que apesar da destruição, "Não houve vítimas"...
Como não houveram vítimas? E os quase 2.500 (dois mil e quinhentos) animais mortos? Ah! agente esqueceu que para eles os animais não contam! Eles pensam como Descartes, aquele filósofo desocupado que disse que os animais eram "machina animata", ou seja, simples máquinas vivas a serviço do homem.
Os animais eram "estocados" em locais minúsculos, sem condições mínimas de sobrevivência e sofriam maus tratos constantes. Eram vistos como mero produto de venda, sem diferenciá-los de roupas ou bicicletas. O mais terrível de tudo era o destino dos bichos: rituais religiosos! Os animais eram vendidos para sacrificios, as chamadas macumbas, e para outras bobagens do gênero. Com o incêndio vieram á tona centenas deles, todos queimados vivos ou já mortos.
O pior de tudo: O mercado será reaberto! Após várias mensagens de protesto enviadas por Entidades e voluntários, o prefeito do Rio prometeu "melhorar as instalações" em que são mantidos os animais. De que adianta? Eles continuarão sendo maltratados e vendidos para rituais sujos e repugnates! E para os mais religiosos: Nenhum deus ou deusa pede o sacrifício de animais! Nenhuma divindade que se preze pede sangue inocente! Os animais são a própia personificação da natureza e de Deus. Façam como os Hare Krishna e os Budistas: ofereçam comida, flores, incenso e tudo o mais que dignifique seu deus. Matar animais para satisfazer deuses é covardia, ou pura falta do que fazer...
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