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ganhava dos nazistas na bomba e na patada, Chaplin destruía-
os com o riso e o ridículo.
Ele resistiu às novidades por anos. Somente incorporou som a
seus filmes treze anos depois que tal recurso estivera
disponível. E nunca foi amigo da cor, realizando todas suas
obras-primas em preto e branco.
Isto não faz de Chaplin menos artista do que aqueles que
"pintam colorido" nos dias de hoje. Pois ele sabia usar como
ninguém o que estava entre o claro e o escuro.
Destaques da filmografia:
1921 O GAROTOprodutor, diretor, roteirista, ator
1925 A CORRIDA DO OUROprodutor, diretor, roteirista,
ator
1931 LUZES DA CIDADEprodutor, diretor, editor,
ator
1936 TEMPOS MODERNOSprodutor, diretor, roteirista,
músico, ator
1940 O GRANDE DITADORprodutor, diretor, roteirista,
ator
1952 LUZES DA RIBALTAprodutor, diretor,
argumentista, coreógrafo, ator
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Fellini trouxe o circo e o onirismo do cinema para as
grandes platéias. Ele soube fazer da tela um espaço de
sonhos como poucos, permeando todos os delírios com uma
alegre e desinibida bufonaria.
Seus personagens têm algo de circense, pois tudo o que está
dentro do picadeiro (ou da tela) tem algo de extraordinário
a mostrar. A Anita Ekberg exuberante de "Bocaccio 70" e "La
Dolce Vita". A viagem sem fim das cinzas da cantora em "La
Nave Va". A pequena cidade italiana de "Amarcord" e "As
Noites de Cabíria".
Fellini dizia que adorava o cinema americano, pois ele
trouxe alegria ao povo italiano durante os anos do fascismo.
Quando jovem, ele se aproximou dos donos do cinema de Rimini
e ganhou uns tostões desenhando caricaturas dos astros e
estrelas. Quando pisou em um set de filmagem a primeira vez
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