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Quem somos
As eras astrológicas
O tempo está passando cada vez mais depressa.
Não estou me referindo à sensação da sua passagem, falo da duração do ano. Quanto tempo dura um
ano?
365 dias, isto é, 365 rotações da Terra em torno de seu próprio eixo. Ou 365 dias e 6 horas,
tempo de uma volta completa em torno do Sol. Os anos bissextos corrigem a diferença.
Mas a Terra, depois de um ano, não volta ao mesmo lugar, fica 50” para trás. Tomando as estrelas
como referencial, entre um equinócio e outro a Terra se atrasa. Isso se chama precessão dos
equinócios.
O plano do equador está inclinado 23,5° em relação ao da órbita aparente do Sol (eclíptica).
Essa inclinação cria os equinócios e solstícios, as estações do ano, em outras palavras. As
forças gravitacionais da Lua e do Sol tendem a alinhar o eixo de rotação da Terra com o eixo da
eclíptica. Mas como a Terra gira, seu eixo não “endireita”, e sim precessiona - como o de um
pião. Cada ano a Terra se atrasa 50” de arco. A diferença acontece porque o nosso ano, o ano
tropical, é medido de equinócio a equinócio. O ano sideral é medido em relação às estrelas.
A precessão dos equinócios cria o grande ano, período de quase 26000 anos em que o pólo norte da
Terra dá uma volta completa no céu. Atualmente este pólo aponta a estrela Polar, na constelação
da Ursa Maior, e o equinócio de outono do hemisfério sul acontece no sexto grau de Peixes.
Estamos há uns 1750 anos na Era de Peixes. Uma era dura cerca de 2150 anos.
Quando começa a era de Aquário?
Calculando com base nos dados acima, por volta de 2400 - faltam 400 anos, portanto. Nem todos os
astrólogos aceitam esse número, aliás esse assunto é causa de muita discussão. Mas as efemérides
respaldam essa opinião.
Em lugar de especular sobre a era de Aquário, vamos ver o que estava acontecendo em cada uma das
eras anteriores.
Áries (c. 1900 a.C. a 250 d.C.)
Há dois grandes deslocamentos de povos, no começo e no fim do II milênio a.C..
Aqueus empobreceram a cultura na Grécia e nas costas da Anatólia a partir de 1950 a.C.. Creta
não foi invadida, portanto a cultura minoana teve seu apogeu de 2000 a 1580 a.C., até a invasão
pela Grécia perto de 1450 e depois 1400 a.C. (incêndio de Cnossos), quando deu lugar às
cidades-estado micenianas na Grécia. Mas as invasões arianas (dóricos) fizeram a cultura
miceniana voltar à pré-história entre 1100 e 800 a.C..
Hicsos com semitas governaram o Egito e a costa do Levante de 1750 a 1580 a.C..
Por volta de 1100 a.C. começou a Idade do Ferro, difundida na Europa e Ásia pelos indo-europeus
e os grandes nômades das estepes, nos segundos movimentos, a partir do século XIII a.C..
Na Anatólia o império hitita foi invadido em 1200 a.C. pelos “Povos do Mar” (indo-europeus,
sardos, sículos e etruscos), que destruíram a costa do Levante até serem detidos por Ramsés III
em 1190 a.C.. Tomaram Tróia (a homérica) em 1192 a.C..
Ao Levante chegaram os filisteus e os hebreus depois do êxodo, talvez no séc. XIII a.C..
Cidades fenícias como Tiro, tiveram expansão colonial mediterrânea: Cádiz séc. XII a.C., na
Tunísia 1100 a.C..
Montar torna-se comum na Caucásia em 1500 a.C..
A escrita chegou à Anatólia, ao Egeu e à China no II milênio a.C.; à Itália, Espanha, Sul da
França e Norte da África (exceto Egito) no I milênio a.C.; ao sudeste da Ásia no I milênio d.C.
A escrita alfabética surgiu em 1300 a.C., entre os fenícios.
A cultura neolítica chegou à Finlândia e ao Volga apenas no séc. XIX a.C.
Em 700 a.C. os assírios construíram aquedutos para as cidades.
Touro (4100 a 1900 a.C.)
A metalurgia do cobre, que surgira no V milênio a.C., vai da Suméria para o Egito no IV
milênio a.C..
A Idade do Bronze (cobre + estanho) começa perto de 3000 a.C.. Todos os antigos impérios
orientais se baseavam no bronze: mesopotâmio, egípcio, hindu, chinês, os da Ásia de SE, minoano
e miceniano.
Muitas invenções importantes, entre elas:
Roda: carros de 2 e 4 rodas substituem trenós no IV milênio a.C., Suméria.
Velas nos barcos (suplementando remos), e leme: IV milênio a.C..
Adobe, depois tijolos: IV milênio a.C., Suméria.
Aperfeiçoamento da cerâmica pela horizontalização da roda = primeiro torno (primeira indústria
mecanizada) IV milênio a.C., Suméria.
Irrigação artificial, portanto empreendimentos coletivos (canais, barragens), exigindo o
aparecimento do poder político e a estruturação social: IV milênio a.C., na Suméria e no Egito.
Arado, que substituiu enxada: IV milênio a.C., Suméria.
Fermentação, aplicada ao pão (pelo menos no III milênio a.C., na Suméria) e bebidas alcoólicas
(vinho de tâmaras e de uvas) no IV milênio a.C., na Suméria e no Egito. Encontrados 19 tipos de
cerveja, nos IV-III milênio a.C., na Suméria.
Fruticultura: com enxertia, polinização artificial, levando à fixação permanente ao solo com
tâmaras III milênio a.C., na Mesopotâmia e Egito.
Escrita: na Suméria, 3500 a.C.. Chega à Síria, Líbano, Palestina, Índia no III milênio a.C.
Pesos e medidas: padronizadas no III milênio a.C., Suméria e Egito.
Notação decimal: cerca de 2000 a.C., na Babilônia.
Mito do dilúvio (o sumério é mais antigo, depois vem o acadiano): provavelmente houve mais de
uma inundação catastrófica no começo do III milênio a.C. na Mesopotâmia. Os mitos de criação
mesopotâmios do III milênio a.C. explicam a origem do poder real.
No Egito, em 3800 a.C. começa o período pré-dinástico antigo. Cerca de 3200 a.C.: unificação com
Narmer (Menés).
Cerca de 3300 a.C.: começa o período protodinástico na Mesopotâmia. A cultura da Baixa
Mesopotâmia vence e une toda a Mesopotâmia; grande urbanização e arquitetura religiosa
monumental. Mesopotâmia histórica: I dinastia de Ur (cerca de 2900 a 2370 a.C.), depois Sargão
de Akkad.
Civilização do vale do Indo.
Na Ásia, até cerca de 3000 a.C. os brancos estão nas estepes, os mongóis nas florestas.
Cultura neolítica entra pelo Mediterrâneo: ilhas, daí Península Ibérica, depois Bretanha
(França), Cornualha e Irlanda: 4000 a 2000 a.C.. Europa Oriental: contorna o Mar Negro, de O
pelo Danúbio até o Dnieper; de L pelo Cáucaso, até o Báltico pelo Vístula (Polônia): de 3000 a
2500 a.C..
Dessecamento das estepes euro-asiáticas, a partir do fim do III milênio a.C..
Começa o Neolítico no III milênio a.C. no Novo México e no L dos EUA. Em 2000 a.C. no México
Central.
Idade do Cobre no Casaquistão e S Rússia cerca de 2100 a.C.: túmulos semelhantes aos anatólios,
como em Tróia.
Gêmeos (6200 a 4100 a.C.)
Metalurgia do cobre começou entre 5500 e 5000 a.C., na Suméria.
Economia neolítica na Alta Mesopotâmia, cerca 5750 a.C.. Entram no neolítico até 5500 a.C.: Nilo,
costa do Levante e Jordânia, Chipre, Anatólia e sua continuação no Planalto Armênio, Mesopotâmia,
Irã, S da Turcmênia e S do Afeganistão, parte ocidental do Paquistão e Tessália. Exceção: Egito,
sem cultura; Baixa Mesopotâmia: desabitada. O resto do mundo era meso ou paleolítico. O Saara
estava secando, ocorria miscigenação de grupos humanos no Nilo.
O deslocamento de povos difundiu o neolítico pela Europa através dos Bálcãs a partir de 5200 a.C..,
subindo o Danúbio até 3000 a.C.. A primeira ocupação da Europa Central se deu por danubianos
neolíticos. A Baixa Mesopotâmia foi povoada pela primeira vez entre 5500 e 5000 a.C., com
irrigação artificial. Cerca de 4125 a.C. cultura vinda ao Irã começou a arquitetura religiosa.
O neolítico chegou á China pelas estepes centro-asiáticas entre 5000 a 4000 a.C..
Uso de animais para carga, depois tração: talvez no V milênio a.C..
Calendário solar; 365 dias, talvez V milênio a.C., no Egito.
Arco e abóbada na arquitetura: V milênio.
Comércio, aparecimento de cidades, divisão de trabalho.
Câncer (8300 a 6200 a.C.)
Entre 9000 e 7000 a.C., no Crescente Fértil, começou-se a segar gramíneas (cereais)
selvagens; cultivo e domesticação incipientes, com arquitetura semi-enterrada, ocupação
semi-permanente, maior quantidade de mós, pilões e almofarizes. Nessa região começou, cerca de
7000 a.C., o neolítico: agricultura e fruticultura; domesticação, por ordem, de cabras,
carneiros, bois e porcos.
Maiores aglomerações humanas, desde VII milênio a.C. na Anatólia e Jericó, com chefes locais.
Aldeias mais antigas: cerca de 7000 a.C. na Anatólia, 6750 a.C. no Iraque; 6500 a 5500 a.C. na
Jordânia (pré-cerâmicas).
Leão (10500 a 8300 a.C.)
Fim do Paleolítico e começo do Mesolitico: 10500 a.C..
Virgem (12600 a 10500 a.C.)
No Crescente Fértil, 13000 a 9000 a.C.: coletores paleolíticos, com pedras indicando abrasão
para moagem de grãos. Não houve Mesolítico característico nessa região.
Libra (14800 a 12600 a.C.)
Por volta de 13500 a.C.: apogeu da arte paleolítica (provavelmente com fins mágicos -
propiciar caça).
Libra no ciclo anterior (40600 a 38500 a.C.)
Começa o Paleolítico superior: cerca de 40000 a.C..
Escorpião (17000 a 14800 a.C.)
Solutreano (17000 a 15500 a.C): ponta de lança em “folha de louro”.
Magdaleniano (a partir de 15500 a.C.): primeira máquina (propulsor de azagaias). Domesticação do
cão na Sibéria.
Sagitário (19100 a 17000 a.C.)
Capricórnio (21300 a 19100 a.C.)
Aquário (2400 a ...)
Peixes (250 a 2400)
É a nossa era...
Notas:
Paleolítico Superior: começa a partir daí a cronologia pelo C14.
Hegemonia do Homo sapiens sapiens (Cro-Magnon e outras raças). Artefatos especializados (arpões,
facas, agulhas etc.), acabados com capricho. Uso de marfim, osso, chifre. Casas
semi-subterrâneas ovais ou alongadas (Rússia, Sibéria, Europa Central): suportes de madeira,
talvez cobertas com peles. Roupas de pele cosidas. Organização social, inclusive em caçadas
coletivas de animais grandes. Enterros e oferendas. Hábito de assar carne; pesca. Arco e flecha
(norte da África).
Povoamento da América: a pé, pelo Estreito de Bering - há 30 a 35000 anos.
Gravetiano: esculturas em vulto e em relevo, entalhes, objetos ornados.
Aurignaciano (até 17000 a.C.): invenção do desenho.
Solutreano (17000 a 15500 a.C.): pontas de lança “em folha de louro”.
Magdaleniano (começa em 15500a.C.): arte paleolítica (Lascaux, Altamira) provavelmente com fins
mágicos (caça); primeira máquina: propulsor de azagaias; domesticação do cão na Sibéria
(companheiro e auxiliar na caça).
Mesolítico: o recuo das geleiras fez surgirem florestas na Europa, primeiro de coníferas,
depois de caducifólias, portanto a adaptação a elas - ferramentas em pedra para carpintaria.
Sedentariedade, uso de recursos alimentares próximos, como bancos de ostras. Surgem os trenós e
sapatos de neve e os barcos. Difunde-se a domesticação do cão.
Começa-se a segar gramíneas (cereais) selvagens.
Neolítico: descoberta da agricultura (inclusive fruticultura) e domesticação de animais
(nessa ordem: cabra, carneiro, boi e porco), da cerâmica e da tecelagem (linho, lã), portanto:
primeiras aldeias permanentes, noção de propriedade privada.
Os excedentes alimentares permitem a existência de especialistas (que não se dedicam só à
produção de alimentos). Isso leva ao adensamento demográfico, que exige organização da estrutura
social e coordenação dos esforços coletivos (ex.: para defesa da aldeia).
(fontes de consulta: Arte nos séculos e Enciclopédia Barsa)
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