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Quem somos
Ioga
Yoga é a união do corpo, da mente e do espírito.
Através de um conjunto de práticas que inclui relaxamento,
posturas (asanas), exercícios respiratórios, concentração
e memorização, a hatha yoga produz profundos efeitos
na harmonização e paz interior, sanando problemas a nível
externo e interno. As asanas são psicofísicas, proporcionando
um reequilíbrio físico e mental.
Para que você possa extrair dessa prática o máximo
de bem-estar seguem aqui algumas palavras sobre a yoga. A palavra
sânscrita yoga significa “união”. Mas união
com quem? Para responder esta questão tomo a liberdade de citar
um grande yogue, Swami Muktananda , que diz em seu livro Medite:
“Que desejam os seres humanos? Desejamos a felicidade. Tudo que fazemos,
fazemos pela felicidade. Buscamos esta felicidade através do nosso
trabalho, dos nossos amigos e da nossa família; através da
arte e da ciência; da comida, da bebida e das diversões. Pela
felicidade realizamos todas as atividades da vida diária, e esta
é a razão pela qual continuamos a expandir o nosso mundo
material.
Dentro de nós reside uma felicidade divina, a mesma que buscamos
no mundo. Se pensarmos na alegria que recebemos das diferentes atividades
compreenderemos que experimentamos a felicidade não nas atividades,
mas dentro de nós mesmos. Por exemplo: quando olha um quadro bonito,
onde você sente prazer, no quadro ou em você? Quando
come um prato delicioso, você sente satisfação na comida
ou em você mesmo? Quando se encontra com um amigo e sente alegria,
a alegria está em seu amigo ou em você? A verdade é
que a alegria encontrada em todas estas coisas é simplesmente um
reflexo da alegria de seu próprio Ser interior.
A prova disto é o nosso sono. Ao final de cada dia, não importa
o quanto tenhamos comido ou bebido, o quanto tenhamos ganho ou desfrutado,
estamos exaustos. Tudo o que queremos fazer é ir para o quarto,
apagar a luz e nos refugiar sob os cobertores. Durante o sono, estamos
completamente sozinhos. Não queremos mulher, marido, amigos, nem
nossos pertences. Não comemos nada, não ganhamos nada, não
desfrutamos de nada. Ainda assim, enquanto dormimos, o cansaço de
nossas horas de vigília desaparece naturalmente pela força
do nosso próprio espírito. Pela manhã, ao despertar,
estamos plenamente descansados.
Esta é uma experiência que temos todos os dias. Se prestarmos
atenção na razão pela qual nos esgotamos com tudo
o que fazemos durante o dia, e na razão pela qual obtemos tanta
paz no sono, compreenderemos que a fonte real de nosso contentamento não
está em comer nem em beber, nem em nada exterior a nós, mas
em nosso interior. Durante o dia, a mente se dirige para fora. Contudo,
em estado de sono profundo a mente descansa no Ser e isto remove nossa
fadiga. .... Se fôssemos além do sono e entrássemos
em meditação, beberíamos o néctar do amor e
da felicidade que reside no coração.”
Por estas palavras, percebemos que é o estado intranqüilo,
agitado de nossa mente que nos impede de entrar em contato com a fonte
de felicidade que reside em nós.
A hatha yoga é a parte da yoga que nos ajuda a acalmar
a mente utilizando posturas físicas (asanas) com concentração
mental, exercícios respiratórios (pranayamas) e técnicas
de relaxamento. Estas práticas são instrumentos para, através
da quietude do corpo, atingir a tranqüilidade da mente, que propicia
o contato com nossa verdadeira essência - nosso Ser interior - tão
bem descrito por Swami Muktananda no trecho que transcrevemos.
Assim sendo, devemos fazer as posturas com a mente concentrada, livre de
preocupações com resultados, prazos, comparações.
O corpo e a mente vão se libertando com a persistência na
prática, e esta deve ser uma fonte de prazer, de descobertas - nunca
de dor, tensão, nem a procura obstinada por um resultado físico
a curto prazo.
A alegria está em sentir o corpo se abrindo, se descobrindo a cada
respiração. Quando sentimos dor, desconforto, é sinal
de que estamos ultrapassando nosso limite. Isto não é necessário,
nem saudável. Devemos voltar um “pontinho” atrás, antes da
dor, e ficar, sem pressa, respirando e observando. Aí algo maravilhoso
acontece: percebemos nosso corpo e nossa mente abandonando as resistências
(fonte de toda dor), nossos movimentos se ampliam, sem luta. Isto é
o oposto do que aprendemos até hoje. Sempre nos mandaram lutar contra
o mundo para alcançar nossos objetivos e agora, na hatha yoga,
descobrimos que é abandonando a luta, a resistência, que alcançamos
alegria e liberdade.
Na yoga aprendemos que todas as ações são permeadas
por três qualidades (gunas): sattwa, rajas e
tamas. Sattwa é a qualidade da pureza, luz, harmonia
e bondade. Rajas, a qualidade da atividade ou paixão, e tamas
a qualidade da inércia, escuridão e ignorância. Num
dia vivemos essas três qualidades, num momento ou noutro. Às
vezes nos sentimos puros, servindo sem interesse; em outro estamos muito
ativos, esperando recompensa, esperando resultados; em outro momento ainda
nos sentimos preguiçosos, amarrados, inertes.
Ao praticar yoga buscamos sattwa guna - a harmonia, o desprendimento.
Não importa a que religião pertençamos (ou se não
seguimos nenhuma), a nossa idade ou o nosso sexo; a yoga é
um caminho para todos que buscam melhorar sua qualidade de vida.
A Prática da Hatha
Yoga
Inicialmente eu pratiquei hatha yoga querendo atingir alguma coisa.
Assim, ansiava que as posturas saíssem, queria alcançar o
melhor de mim mesma.
Tive um problema muscular, com muita dor, mas pensava: isso é normal,
faz parte do processo. Vendo que esse problema não cessava, procurei
um massagista e foi então que meu corpo percebeu algo. Um toque
mais duro, incisivo - mais yang, como diriam os chineses - provocava
uma reação mais imediata, física, enquanto o toque
mais leve, mais sutil, produzia profundas reações emocionais.
Era como se eles me embalassem, protegessem, dizendo: "você está
em segurança; sinta, seja!"
Comecei a ler, pesquisar e experimentar no meu corpo e na minha mente um
trabalho aonde esta característica mais sutil preponderasse. Ví
a relação entre o pensamento chinês e o indiano no
professor Hiroshi Motoyama e a partir daí me sentí à
vontade para pesquisar no Zen Shiatsu. Encontrei o conceito fantástico
de que onde nos falta energia (regiões mais flácidas, alongamentos
que alcançamos com mais facilidade) está a raiz, a essência
de nossos problemas. O problema é "o que nos falta", aquilo que
não temos consciência.
Normalmente nossa consciência volta-se para regiões tensas,
doloridas, onde há excesso de energia, os alongamentos são
mais difíceis - aquelas posturas que não conseguimos fazer
(dentro da hatha yoga). Nossa tendência é nos concentrarmos
mais ainda nessas partes, lutarmos com elas, ou melhor: contra a tensão,
a resistência que nelas encontramos.
Nossa energia acompanha o nosso olhar, a nossa atenção. Nesta
prática, portanto, energizamos cada vez mais aquilo que já
está repleto. Provavelmente vamos nos tornando cada vez mais unilaterais.
Toda consciência numa parte e o resto deixado na sombra da consciência.
Este é o caminho preponderante no nosso tempo: o jeito masculino
de "enfrentar a vida". Deve haver um outro modo de "viver a vida" e de
praticar hatha yoga.
Por que não trazermos as virtudes femininas da paciência e
receptividade para nosso trabalho ? Esta me parece a proposta do Zen
Shiatsu e é o que venho tentando fazer. Faço as asanas
observando meu corpo e respirando. Tento deixar a mente atenta no que está
ocorrendo, ouvindo meu corpo. Não brigo com a dor, nem com qualquer
outra resistência que meu corpo apresente. Tento simplesmente observar,
não querendo alcançar nenhuma meta, nenhum resultado. Tento
apenas estar presente aqui e agora. Fico mais tempo nas posturas que me
dão mais prazer, as mais fáceis para mim, me permitindo sentir.
E me vêm tantas sensações! (nem sempre agradáveis,
diga-se de passagem)
Não tem sido um caminho fácil; sempre me percebo com a tentação
de me deixar levar pelo orgulho e perseguir um objetivo exterior
( fazer "melhor", cronometrar o tempo que agüento ficar em cada postura,
para bater depois meu próprio recorde, etc...)
É um caminho solitário, imensurável, interminável.
Relendo anotações de um livro de Thérèse Bertherat
encontrei a seguinte frase: "Na vida estou cada vez menos fazendo de conta".
É isso aí!
Perguntas
Existe algum tipo de "contra-indicação" para a prática? Há
algum efeito sobre a sexualidade?
A técnica do pranayama, sem uma correta orientação,
é extremamente perigosa. Explico o porquê: quando praticamos
o pranayama estamos liberando nossa respiração, e
com ela as repressões emocionais acumuladas ao longo de nossa existência.
Precisamos saber o que fazer quando estas emoções emergem.
A prática pode causar efeitos também sobre a sexualidade,
que tem relação com o nosso segundo chakra. Este não
estará equilibrado se nosso primeiro chakra, ligado a nossa
necessidade básica de segurança tanto emocional quanto
material, não o estiver.
Sugiro que você procure um instrutor de hatha yoga,
para trabalhar seu autoconhecimento, começando por seu corpo, preparando-o
para posteriormente, com a devida instrução, introduzir as
técnicas de pranayama.
Passo o dia com dores nas costas (não é coluna). Não
tenho tempo para fazer yoga. Gostaria de alguma outra idéia para
me ajudar a combater o stress.
Desculpe, talvez não exista resposta. Você vai ter
que arranjar tempo para você. A doença como caminho
é o nome de um livro ótimo, do Torwald Dethlefsen. A função
da doença é mostrar o que lhe falta, e a dor traz a urgência.
Falta-lhe tempo para você mesmo? Uma hora a dor vai obrigá-lo
a parar. Quanto ao stress, o professor de ioga Hermógenes disse,
em entrevista, que há duas regras para evitar o stress:
1. não se irrite
com ninharia.
2. tudo é ninharia.
Qual a real localização dos chakras no nosso corpo?
Este é um assunto controverso. Dê uma olhada no livro
Teoria dos Chakras, de Hiroshi Motoyama, editado em São Paulo
pela Pensamento. Lá tem duas versões: a mais difundida hoje,
baseada nos textos que vieram da Índia, e a do teósofo Leadbeater,
com localizações diferentes que ele visualizou.
O livro Mãos de luz, de Barbara Brennan, da mesma
editora, tem um belo desenho dos chakras no corpo. Este livro descreve
de forma didática a localização e a função
dos chakras, nos seus aspectos dorsal e ventral.
As informações contidas nesta página
podem ser livremente copiadas, quando de responsabilidade das autoras.
Pedimos apenas que a autoria seja citada. Quando se tratar de textos de
outros autores, estes devem ser consultados.
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