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julho/2001
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Ecumenismo?

O Ecumenismo é um movimento iniciado pela Igreja Católica Apostólica Romana, a partir das decisões tomadas pelo Concílio Vaticano II e que procura a união de todos aqueles que seguem a Jesus Cristo e aqueles que, de uma forma ou outra, procuram chegar a Deus.

A decisão do Papa João XXIII, tomada em janeiro de 1959, de nosso tempo podemos considerar como acertadíssima, pois embora tendo a obrigação de ser fiel ao seu Divino Fundador a Igreja não deve ignorar os dias atuais que, à sua revelia, vão tomando formas e criando costumes cuja influência na sociedade e na vida dos fiéis, não pode ser ignorada.

O Ecumenismo é, portanto, uma iniciativa válida e necessária para arrebanhar todo o povo de Deus para um só caminho e que todos tenham um só propósito, a união com Deus, através de Jesus Cristo, que manifestou essa Sua vontade conforme narra o evangelista São João no capítulo 17, versículos 21 a 23.

Nós, católicos, porém, precisamos ter no máximo cuidados para evitar, através de atitudes supostamente ecumênicas, descaracterizar a nossa Igreja, a Igreja de Jesus Cristo.

Já se torna difícil, se não quase impossível identificar um padre numa multidão, num programa televisivo de auditório ou de entrevistas, dada a sua maneira de vestir ou de se expressar; apesar de ser obrigatório para os ministros o seguimento fiel dos livros litúrgicos na celebração dos sacramentos, em alguns casos, principalmente a Santa Missa, não é isto que temos observado; as imagens dos nossos santos, me alguns templos católicos foram totalmente banidas. Registre-se que a Igreja permite a exposição de imagens sagradas para a veneração dos fiéis, cabendo ao pároco observar e desestimular atitudes excessivas de devoção; quantos católicos passaram a achar "normal" a participação em cultos ecumênicos quando a reciprocidade não existe (os irmãos de outras sendo convidados); uma imensa quantidade de católicos preferem exaltar os conhecimentos bíblicos e religiosos de membros de outras comunidades cristãs em vez de, eles mesmos, procurarem conhecer a sua Igreja, a sua liturgia, as suas diretrizes e principalmente a Bíblia, e assim ser mais conscientes da sua confissão religiosa.

Estas são apenas algumas das situações observadas e que nos assusta.

O Ecumenismo pressupõe uma atitude de compreensão e sentimento de humanidade para com aqueles que não comungam dos mesmos costumes e tradições que, nós católicos valorizamos, sem contudo querer imitá-los ou modificá-los. Todos os religiosos, sejam os chamados evangélicos, os muçulmanos, os budistas e demais religiões têm um mesmo objetivo: a busca incessante de Deus. É nesse aspecto que devemos entendê-los e, com eles, caminhar juntos para um mundo melhor.

De repente, portanto, quase sem perceber, em nome do Ecumenismo, pode aparecer algum grupo de católicos que passe também a imaginar: será a Eucaristia tão necessária a nós cristãos, como a Igreja diz?

Teremos então o caos.

O Augustíssimo Sacramento da Eucaristia, pelo qual a Igreja sempre viveu e cresceu nesses últimos 2000 anos; a oportunidade ímpar de recebermos o próprio Jesus Cristo, o Sacramento que é o ápice e a fonte de todo o culto devido a Jesus Cristo, o único pelo qual se deve realmente realizar a unidade do Povo de Deus, ser relegado a segundo plano.

Creio sinceramente que Jesus Cristo não deixará que isso aconteça, mas será que precisamos testar tanto a sua misericórdia para conosco?

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