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julho/2001
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Para sempre seja louvado

Recordar, reza um ditado é viver. Principalmente quando se recorda algum momento marcante em nossa caminhada .

Ingressei na Sociedade de São Vicente de Paulo em 1956 tendo evidentemente muita coisa a recordar. Momentos de muita alegria, preocupações e até de tristezas.

Meu pensamento busca no relógio do tempo um fato agradável e retorno à minha segunda terra natal- Barbacena, exatamente no ano de 1965.

Naquela época, os vicentinos daquela cidade não sabiam ainda da existência de consócias na Sociedade e vigorava o costume de tratamento muito respeitoso entre os confrades. Era um tal professor, tenente, senhor, sargento, doutor e aí por diante.

De repente, o saudoso e sempre lembrado confrade Antônio Teixeira Chaves Filho, faz um convite ao José Tadeu de Assis e eu, para irmos com ele ao Rio de Janeiro, onde estava sendo realizado o 1º Encontro Nacional Vicentino.

Lá fomos nós e pela primeira vez entramos no prédio do então Conselho Superior do Brasil, presidido por outro saudoso confrade o Roberto Cortines.

Colocaram-me num grupo, presidido pelo confrade Paulo Sawaya, de São Paulo e da qual fazia parte a primeira consócia que conheci, a Maria Marconato, do Rio Grande do Sul.

Chegou minha vez de falar. E o Paulo Sawaya, dirige-se a mim:

"Confrade, por favor, apresente sua manifestação"

Meu coração bateu forte, mas forte mesmo. Era a primeira vez que alguém me chamava de confrade.

Voltamos para Barbacena com as novidades- Conferências femininas e a substituição dos tratamentos respeitosos para a palavra – Confrade, acrescida agora da outra, consócia.

E esta denominação, é o melhor título que um vicentino possa ter.

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