Objectivo - Familiarizar-se com o material de autovigilância e auto-injecção
Material: ecrã, projector e diapositivos com imagens dos aparelhos de leitura de glicemia e seu modo de funcionamento, imagens de seringas e "canetas" injectoras, e diapositivos sobre a técnica correcta de auto-injecção. Acho que nem o melhor comunicador conseguiria atingir o objectivo: Além de se aborrecerem com "outra aula", os componentes do grupo iriam achar tudo complicado ou mesmo um bocado assustador. |
Comunicação unidireccional
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Imaginemos agora uma sessão na qual o educador propõe ao BN que mostre aos amigos como funciona o seu aparelho de leitura de glicemia e os seus dispositivos injectores. Material: Quatro medidores de glicemia iguais ao do BN, ou mesmo só o do BN, e tiras teste. Quatro dispositivos de punção capilar ou um dispositivo próprio para usar em várias pessoas. Quatro "canetas" injectoras iguais à do BN, agulhas e ampolas de meio-teste. Sítio para lavar as mãos. Todo este material existe, em princípio, numa unidade de diabetes que segue diabéticos tipo 1. A familiaridade do BN com o material - que se parece com canetas e jogos electrónicos - vai valorizá-lo aos olhos dos amigos. A generosidade que trouxe os quatro miúdos torna possível levá-los a picar o dedo e auto-injectar meio-teste. Podem assim verificar que não dói quase nada: passam a ver com outros olhos actos que antes os assustavam. A aceitação pelos amigos ajuda o BN a aceitar os actos relacionados com o controlo da sua doença: é provável que o BN vá ter quatro amigos a motivá-lo diariamente para o autocontrolo. |
Comunicação bidireccional
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É claro que é mais difícil moderar uma sessão interactiva de educação de grupo do que dar uma aula magistral. O educador tem de ter alguma formação para conseguir gerir um grupo sem que se perca o objectivo de vista. Esta é uma das razões da insistência actual na formação de formadores em educação terapêutica |
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