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 Por Clênio Viégas
     Bem antes que Neve Campbell tentasse fugir do assassino mascarado em “Pânico” e Bruce Willis contabilizasse o maior sucesso de sua carreira em “O Sexto Sentido”, um outro nível de terror, bem mais sutil e apavorante chegava às telas. Sob a direção do inglês Alan Parker e estrelado pelo então promissor Mickey Rourke, “Coração Satânico” é,ainda hoje,um dos filmes mais angustiantes do cinema. E não poderia ser diferente, afinal o vilão é ninguém menos que o diabo em pessoa, interpretado de forma impecável (o que é uma redundância) por Robert De Niro. 
     O protagonista do filme é Angel (a única atuação decente de Mickey Rourke até hoje), um detetive particular que recebe a incumbência de encontrar um músico desaparecido que tem uma dívida com um tal de Louis Chyper (De Niro). Na busca pelo fulano, ele conhece uma galeria de tipos misteriosos e bizarros e começa a desconfiar que sua ligação com o desaparecido é muito mais tênue do que ele imaginava e que seu inexplicável medo de galinhas pode Ter razões sérias. 
     Repleto de simbologias (o que não faz dele um filme cabeça), idéias geniais e uma ambientação asfixiante, “Angel’s Heart”  merece entrar na lista dos melhores de qualquer pessoa. Afinal,. Quem pode dormir sossegado depois de assistir à cena em que Angel descobre sua verdade pessoal e repete a tenebrosa frase “I know who I am;”? Medo é pouco. 
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