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Por Márcia Messa
     Em mais de cem anos de história, dá para contar em duas mãos os filmes que marcaram  época e trouxeram contribuções indiscutíveis para a sétima arte. Matrix, com certeza, faz parte desta lista e não só isso, é o filme mais  impressionante da década. 
      Em um mundo gerado e controlado por computadores a humanidade é mera coadjuvante. Não há livre arbítrio, tudo que se faz ou pensa é programado. Neste universo de flagelações surge Neo, um hacker que pode ou não ser O Escolhido e ter nas mãos a tarefa de salvar a raça humana. Parece bem banal, não? Só parece... 
      Apesar de partir de uma idéia simples, o roteiro é muito bem engrenado e complexo. Não foram nem uma ou duas pessoas que deixaram salas e mais salas de cinema no mundo inteiro sem entender o filme. E não é de se duvidar. O filme é repleto de apologias e filosofias em seus mínimos detalhes. Além, disso, é um espetáculo estético de dar água na boca e deixar com gostinho de quero mais. No vídeo, obviamente, ele perde um pouco de seu brilhantismo, mas ainda assim é imperdoável deixar de testemunhar uma das mais belas e simbólicas obras cinematográficas.
 
     Por Clênio Viégas 
     Um rapaz sedutor é desafiado por uma bela moçoila a seduzir uma inocente e virginal rapariga para acabar com o namoro desta com um ex-amor,agora desafeto, da moçoila. Ele,no entanto,está mais interessado em iniciar uma outra jovem,ícone da inocência,nas artes do amor. Você acha que já viu este filme? Jà,mesmo,e em no mínimo duas ocasiões: “Segundas intenções” é uma versão pop e atualizada de um romance epistolar de Choderlos de Laclos que já visitou as telas de cinema em uma adaptação de Roger Vadim em 1959, em “Valmont”, de Milos Forman em 1989 e em “Ligações Perigosas”, de Stephen Frears,que ganhou o Oscar de roteiro adaptado e é a referência obrigatória neste caso. 
     No lugar de John Malkovich,temos Ryan Phillipe,que parece ter fincado pé de vez em Hollywood. Fraco em muitas de suas aparições anteriores, ele desta vez consegue convencer como ocioso Sebastian,com todas as suas afetações. 
     Substituindo a bela Michelle Pfeiffer, conseguiram colocar a sem graça Reese Whiterspoon (que recentemente teve um filho com Phillipe). Como uma das virgens da estória (interpretada por Uma Thurman em 1988) está a também novata Selma Blair. E o roteiro até que não deve nada a quem quer uma bobagem adolescente com um pouco mais de molho apimentado. 
     Infelizmente, “Segundas intenções” sofre de um pecadilho que,se não chega a enfraquecer de todo o filme,pelo menos dá uma saudade danada de Glenn Close: Sarah Michelle Gellar,apesar de bela, ainda não tem a força necessária para segurar o papel principal. Quente ela mostra que sabe ser,mas ainda precisa muito feijão com arroz para ser a megera que tenta ser.
 
JOGOS, TRAPAÇAS E DOIS CANOS FUMEGANTES
Por Clênio Viégas 
    A julgar pelo título,este parece ser mais um daqueles exercícios estilosos de diretores novatos com intenções de tornar-se cult,assim como aconteceu com Tarantino no início da década. Acontece que “Jogos,trapaças e dois canos fumegantes” É um exercício de estilo,é de um diretor novato (Guy Ritchie) e tchan tchan tchan tchan... tornou-se cult. 
     Na verdade,é um dos raros filmes dos últimos anos a merecer a definição de cult, no sentido que a palavra adquiriu: tem bons atores desconhecidos,uma trilha sonora coerente com o tom de humor nigérrimo da trama,diálogos engraçados mas realistas e um diretor com a cabeçca cheia de boas idéias. 
     Enfim,vale a pena ver,rever e indicar. A estória? Bem,começa com um jogo de cartas que aniquila o orçamento do protagonista e... É bom não contar muito. Corra pra locadora e veja com os próprios olhos.
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